No decorrer do ano passado compartilhamos em nossas redes duas denuncia de atos de violência sexual cometidos por um Mestre de Capoeira Angola famoso internacionalmente. Em abril, participamos da elaboração e divulgação de uma carta de repúdio e apoio às capoeiristas que sofreram as violências, assinada por cerca de 600 pessoas (leia a carta na íntegra https://mariasfelipas.com/2020/03/18/carta-de-repudio/ ).
A partir desse movimento, outras ações se somaram, as quais mobilizaram reações. Uma delas foi uma reunião em junho de 2020, organizada por M. Roxinho, com a presença de mestres e mestras, com a intenção de criar uma resolução para este caso, dentro da comunidade da capoeira.
O silenciamento das resoluções tomadas durante esta reunião nos levou a elaborar, em outubro, uma nova carta demandando respostas para a comunidade da capoeira (leia https://mariasfelipas.com/2020/10/10/demanda-de-resposta/) Nada foi publicizado, não houve respostas “oficiais”. Em conversa com as Marias Felipas, Mestra Samme nos conta o que ocorreu na referida reunião.
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